quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Personagens Pt4 - A Arte de Criar Pessoas Especiais


Certo, estou começando a desandar com isso. Mas a causa que me faz desandar com os posts sempre é boa. No mais trabalho duro para manter essa casa em dia e trabalhando a todo vapor. Espero logo trazer novidades para vocês, enquanto luto por causas menores fora daqui.

 

Indico que Tifa está fazendo um excelente trabalho. Quebro um barril de hidromel na cabeça do Musashi (desgraçado, me fez gastar um barril) por não estar trabalhando. E a vocês, freqüentadores da taverna, uma rodada de hidromel por conta da casa.

 

Dessa vez é a musica perfeita para vocês, o clima de taverna se instala no ar enquanto levantamos nossas canecas. FINGANFORN!

 Ultimo recado, adicionando agora links dos parceiros do blog. O primeiro na area é Taberna Blog. Deem uma olhada por la que é deveras interessante o que la é falado.

Dessa vez não tenho tantos recados para dar de inicio. Vamos ao que interessa.

 

Personagens PT 4 – A arte de Criar Pessoas Especiais!

 

Como assim a arte de criar pessoas especiais, vocês se perguntam. Eu vos respondo. É simples. Humano ladino, meio orc guerreiro, elfo druida. Criar personagens você já sabe, você os cria e se diverte com eles. Mas eles acabam sendo um pouco padronizados.

Padronizado? Mas eu sempre mudo.

Ok. Você tem um humano ladino egocêntrico, um humano ladino feliz, um humano ladino dumal... Algum padrão?

 

Ok. Você me convenceu. Inovar é preciso!

 

Beleza. Após falar que você joga com algo padronizado devo dizer, isso não é uma critica. Também o faço e acho muito divertido. Mas, existem outras possibilidades, outros personagens. O ladino não precisa ser humano/elfo/halfing (e suas meias partes). O guerreiro não precisa ser anão (jogue fora esse machado Gimli) e o arqueiro não precisa ser o Elfo (isso mesmo Legolas, me de esse arco). Faça um ladino anão, ele robusto e desajeitado prezando a furtividade, deverá ser algo interessante, ou um bardo anão (vai lá Gimli, cante para nós). Para diferenciar o elfo do normal, faça algo bem másculo com ele.

 

Você deu idéias, como posso ter as minhas?

 

Eu uso de vez em quando alguns métodos simples para definir minhas bizarrices. Vamos à checklist de Criação de hoje:

Meu grupo já tem o guerreiro, o mago e um ladino... O que faço?

 

A primeira coisa que eu vejo quando quero fazer bizarrices é analisar o que falta no grupo. Vamos levar em conta o caso do titulo, eu pegaria provavelmente algo para curar OU mais um de ataque a distancia... Vamos pela cura que é extremamente necessária num grupo.

 

Bizarro:
___ Ver o que falta no grupo

Clérigo... Muito bom... Vamos ao que normalmente é um clérigo:

Agora, pegue as raças que normalmente são essa classe:
Anão? Humano? Elfo? Meio-isso? Meio-Aquilo?

Fez a lista? Então, essa é a lista que você NÃO deverá usar. É um clérigo, então... Quem sabe um clérigo halfing, um clérigo gnomo... Use sua imaginação para fazer isso. Vamos ao clérigo Halfing.

 

Bizarro
___ Ver o que falta no grupo
___ Com a classe pegar a raça não comum

 

 

Clérigo Halfing, muito bom. Mas por quê?

 

Agora vem a parte maneira, montar o Background da sua bizarrice. Vale tudo para fazer isso. Lembre-se que por ser incomum a sua background terá que justificar a escolha da classe pela raça e afins. Mas não perca muito o sentido da coisa.

 

Bizarro:
___ Ver o que falta no grupo
___ Com a classe pegar a raça não comum
___ Por que sou bizarro?

 

 

E pronto, tadã, meu bizarro ta pronto. Ou mais ou menos.

 

Ok todo bizarro tem coisas bizarras. Nessa parte sairei do exemplo do Clérigo Halfing e irei citar um exemplo meu.

Um Bardo “Ogro” que usava como instrumento um tambor e para bater no tambor um martelo de guerra. A história era que ele vinha de uma família de bardos com todo uma coisa pomposa, mas foi amaldiçoado na barriga da mãe e saiu meio deformado, com uma força escrota e bla bla bla. Por ser desajeitado e ter força não pode tocar instrumentos finos, flautas se quebravam, cordas de violões se partiam e por ai vai. O tambor era algo raro e extra-resistente, o martelo ele aprendeu a manusear bem. Saiu de casa para se livrar da maldição e ser o orgulho da família. Enquanto viajava aprendia a tocar.

Bizarrices Mórs:
1- Não conseguia não tocar o tambor. Tinha batuque para marcha, para a comida, para antes da batalha, para depois da batalha. (Todos fielmente representados pelo jogador na mesa.)

2- Qualquer um que falasse que ele não era um bardo ou que tocava mal invocava uma fúria avassaladora sobre si. O que fez com que ele atacasse um membro do grupo no inicio...

Enfim, me foi muito divertido interpretar isso. Bizarros são legais, mas enjoam se você ficar fazendo direto, faça um de vez em quando e garanta risadas xD

 

 

-_-_-_-_-_-_-_-_-_-

 

Estou em recesso criativo e não consegui um post bom e grande dessa vez.

O que é excelente para aqueles que estavam reclamando que só postávamos textos gigantescos.

Bom, tentarei o próximo voltar à normalidade e postar mais rápido também.

 

Novamente: Se gostou faça propaganda, nós seremos muito gratos a vocês que fizerem.

E agora estarei abrindo o e-mail para, alem de criticas e sugestões, se você quiser enviar um artigo, escrever algo, envie que poderá ser publicado com todas as devidas referencias. (para tal, coloque tudo o que você quiser que seja dito no antes/pós do seu texto. Se você quer ser chamado pelo nome apelido e se quer que seu e-mail seja divulgado).

 t.dragaoazul@gmail.com

Vida longa ao Dragão. Hora de trabalhar.

domingo, 7 de dezembro de 2008

Informações iniciais sobre sistemas.

Muito boa noite! (Ou seria madrugada..?)

Começarei esta postagem de uma forma diferente: comentando o que foi dito até então.

Em primeiro lugar, quero agradecer ao senhor Leandro Yuji por ser o primeiro (com muita fé) de muitos que seguem, seguiram e seguirão este blog. Ao senhor Yuji, meus cumprimentos e o vinho é por conta da casa!

Em segundo lugar, senhor Kirano, dê ouvidos ao nobre senhor Yuji que tão sabiamente aponta que a sua postagem sobre a criação de personagens de sistemas gerais não está tão geral assim.

E, para deixar claro, eu cuido dos exemplos, o senhor Kirano e o senhor Musashi cuidam do geral. (E sim! Eu sei apenas sobre D&D. Não reclame.)

Criando personagens de D&D - Informações iniciais.

Considerando que este blog está voltado para iniciantes, creio que estamos cometendo um pequeno equívoco. Ainda não apresentamos os itens mais importantes de um RPG! E isso é um absurdo (e uma possível explicação para os meus péssimos resultados... u.u). Enfim, vos apresento: os dados!

Dados.

APOSTO que eu peguei muita gente que veio LOUCA pra ver os dados! Não, não postarei as imagens. Por quê? Simples: estou com preguiça. Você já olhou a hora?!

Continuando. Os dados. Os verdadeiros deuses de QUALQUER RPG. Sim, qualquer um. É RPG? Usa dados? Então os dados são os deuses. Já ouviu aquela frase: Não perturbe os deuses? Pois é... Não maltrate um dado. Ele SEMPRE se vinga. (Também não deixe os dados cairem da mesa, os anões ladrões de dados costumam levá-los para outra dimensão, mas essa é uma outra história...)

... E quais seriam esses "deuses"?

*tabefe* Mais respeito com os deuses, por favor? Os dados mais comuns são: d4, d6, d8, d10, d12 e d20; mas você também pode se deparar com a seguinte frase: "jogue 1d2" ou "1d100".

E o que diabos é um d4, d6 e o resto?

A letra "d" é a sigla para "dado". Sempre que você se deparar com a frase "bla bla bla dn" significa que deve utilizar de um dado de ene faces.

Ok... Já entendi. Você é louca. Realmente espera que eu acredite que existe um dado de duas ou cem faces?!

E o respeito foi parar aonde mesmo..? Meus queridos iniciantes na arte do RPG: 1d2 também atende pelo nome de "moeda" ((ou 1d4/2) falando em dados sobre dois, sempre que surgir dados de lados ÍMPARES geralmente, repito, GERALMENTE, são retirados pelo dado com o dobro de faces sobre dois. Aquela continha da matemárica que se chama divisão, ainda se lembra dela?).

Em relação ao d100, dizem os rumores que existe e é uma peça de incrível beleza. Desejado por mestres de todo o mundo. Mas também atende pelo nome de d10 (aquele que começa com ao invés de marcar 1 - 0, marca de 10 - 00, sendo 0 e 00 o valor máximo do dado (aka 10 e 100 respectivamente))

Dados e Sistemas.

E quem nunca ouviu falar da "rixa" entre Sistema D20 e Sistema StoryTeller que atire a primeira pedra!

*Apedreja*

Eu estava brincando, tá legal?! B-R-I-N-C-A-N-D-O!

Vai explicar ou quer mais pedras?

Ok, você está estressado. Eu entendo. Que tal respirar um pouco e esperar eu bolar o texto? Repete comigo: "Calma, paz, tranquilidade." Isso, assim mesmo... Agora repita isso várias vezes, até que esteja calmo. Obrigada, meu corpo agradece.

Enfim. Vamos aos SISTEMAS! (Obviamente falarei dos sistemas que eu conheço. Fico devendo mais informações pra vocês.)

Sistema D20.

Nome auto-explicativo. Sistema baseado no dado de 20 lados. Ainda não entendeu? Eu explico.

Hipoteticamente falando, digamos que você está dentro de uma caverna com um dragão ancião de 50 metros de altura adormecido. Eu disse que ele é forte? E que na verdade é uma fêmea? Cuidando de seus ovos?

... Não estou gostando disso.

Eu também mencionei que você é um halfling (hmmm o mais parecido que posso imaginar para explicar, e ainda assim muito mal explicado, é: imagine que você é o Frodo, sim o viadinho protagonista d'O Senhor dos Anéis), ladino (aka ladrão, mãos leves) e que o seu maior objetivo é saquear um dragão dourado ancião? (melhor que isso só tentar saquear um Tarrasque, mas essa é uma outra história)?

Definitivamente eu não gostei disso.

Faça-me o favor de ficar quieto e escutar a história? Obrigada. Como eu disse ali em cima (no parágrafo anterior) seu objetivo é saquear o dragão. Acontece que o dragão está dormindo. Não, não comemore ainda. Mesmo dormindo o pequeno (eu disse pequeno?) animal possui trocentos meios de descobrir alguém na sua caverna, LOGO você terá que fazer um teste.

Teste? E eu pensando que era só um jogo...

*tabefe* Isso é por dizer que RPG é só um jogo. u.u O pessoa: o teste no RPG NÃO é uma prova. OK, é uma prova, mas que o seu PERSONAGEM e não você (convenhamos, se fosse você, o dragão já teria te comido há muito tempo...) que faz.

Como eu ia dizendo: você faz um teste de furtividade. O que você usa para fazer o teste? Valendo um CHOCOLATE! (hmmmm... deu vontade de comer chocolate agora...)

Um... dado?

Isso! Um dado. Mas... Qual? Se estou falando de sistema d20, você usa o d20. Viu como não foi tão difícil?

*lança o dado* Olha! Tirei 12!

*somando com os modificadores* É... somou 18. Que pena... a CD (classe de dificuldade) era 19... Foi bom te conhecer! *sorriso maníaco-psicopata-assassino*

Ahn..? *dragão acorda* Opa... *comido pelo dragão*

Sistema Story Teller.

Sistema d20 completo. Vamos para o seu "arquiinimigo" o sistema StoryTeller.

O sistema Story Teller é o sistema que eu apelidei de búzios. Por quê, você pergunta? Eu respondo: assista um jogo de Vampiro, Lobisomem ou (insira aqui um RPG da White Wolf) e você entenderá.

No sistema Story Teller o dado utilizado é o d10. Simples? Teoricamente sim. Enquanto o sistema d20 utiliza de todos os dados (sim, todos aqueles ds que eu expliquei mais acima. Mais um pouquinho... isso! Bem aí! Esses dados são usados no sistema d20, seja para dano, para algum teste específico que o mestre diga. O que importa é que: eles são usados.) o sistema Story Teller utiliza apenas, repito, APENAS o d10.

Hmmmm... Acho que já sei qual sistema eu quero jogar.

Pensei que tinha morrido. O dragão te pegou com certeza!

Situação hipotética, se lembra?

Ah... É mesmo... (Droga.) Bem, já que você está aqui, que tal outra situação hipotética?

E eu tenho escolha?

Não. Digamos que você é um vampiro. De qualquer clã que você quiser. E o seu digníssimo Príncipe, da sua digníssima cidade, quer que você vá em um determinado local para pegar um determinado item. Para você chegar nesse lugar você precisa saber dirigir, ter noção de localização, senso de direção e, eu sugiro, que alguns pontos de esquiva e percepção e inteligência também sejam bons.

Por quê? Considerando que estou fingindo que entendi tudo o que você falou...

Porque, jovem padawan, você foi enviado pro meio do mato.

Preciso dizer que não gosto nada disso?

Não. *com um sorriso no rosto* Então vamos lá. Você tem: 3 em condução, 4 em percepção, 3 em inteligência. Como você gosta muito de viver perigosamente você tem uma moto. Tem também 2 em esquiva, 1 em prontidão e assim sucessivamente.

Tá. Vou fingir que entendi. E agora?

Agora, você não sabe disso, mas tem um lobisomem te perseguindo. Calmae, eu disse um? Eu quis dizer uma alcatéia. Tipo uns... 10 a 15 lobisomens.

Show... E o que eu faço agora?

Como eu sou boazinha você já percebeu que está sendo perseguido. Então você joga uns... *contando* 15 d10 pra ver se consegue se manter em cima da moto, desviar dos ataques dos lobisomens, se defender e não acertar nenhuma árvore.

*com uma penca de d10 na mão* Eu achava que você tinha dito que era só o d10...

Eu sei. Eu nunca disse que seria mais fácil. E então? Não vai jogar?

Eu vou morrer mesmo, não vou?

Hmmmmm... Vai. Mas jogando os dados fica mais interessante.

Não, obrigado. Pode me matar.

Droga. Assim não tem graça. Vamos continuar que eu quero ir dormir logo.

*suspira aliviado* Ainda bem. *Bate com a moto em uma árvore e é cercado pela alcatéia de lobisomens que se aproximam rapidamente* Isso vai doer.

Sistema War.

Eu devo perguntar?

É claro! Estou aqui para isso: responder as dúvidas que afligem a sua alma!

Sistema War? Está brincando, certo?

Não, não estou brincando. Não, essa denominação não é oficial e sim fui eu que a criei. Responda-me: quais são os dados usados no War?

Dados de 6 lados.

Exato! Ou seja: os sistemas baseados no d6 é o que eu estou CARINHOSAMENTE chamando de sistemas War.

Exemplos?

O 3DeT e O Senhor dos Anéis por exemplo.

Ok. Eu acredito.

Continuando: falarei do 3DeT. O sistema 3DeT (DeT = Defensores de Tóquio) foi criado para facilitar a vida de vocês, iniciantes. Seria, segundo seus criadores, um sistema simples de base no qual (praticamente) tudo pode ser baseado.

Como assim?

Já ouviu falar de pessoas que jogam o RPG de Naruto, Bleach, Final Fantasy e derivados?

Não, mas como não vai fazer diferença...

Exato, não faz diferença. Acontece que todos eles (ou sua grande maioria) utiliza do sistema de 3DeT para fazer a adaptação, exatamente por ser um sistema que utiliza apenas o d6 e que tem as regras mais amplas (corrijam-me se eu estiver equivocada).

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(Essa linha foi tão beesha que me lembrou a Tia... *abraça a Tia* Só faltou o glitter, a purpurina e o rosa... XD)

E foi isso... Próximo post MEU (deixando bem claro) eu continuo dando mais informações iniciais acerca dos dadinhos!

Calma aí... Você não vai tentar me matar pra exemplificar o último sistema?

Não. Estou de bom humor hoje. ^^~

Imagina se estivesse de mau humor... u.u

Continuando.

Quero dizer novamente ao senhor Yuji: seja bem vindo à nossa taberna e sinta-se à vontade em dar suas opiniões. São com as críticas que poderemos crescer cada vez mais e assim o nobre Dragão irá ficar satisfeito.

Falando em deixar o Dragão satisfeito... *segurando uma corda com um macaco amarrado à sua ponta* ISSO é para você aprender a NUNCA MAIS me esquecer...

Norby! Hora do... desjejum! *jogo o macaco na boca do Dragão (aka Norby)*

Desejo boa noite a todos. E que este post ajude-os a aprender mais um pouco sobre o maravilhoso mundo do RPG.

Longa vida ao Norby, o Dragão Azul.

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Post Scriptum: Para quem ainda não percebeu EU prefiro o sistema D20.

Mas adoro jogar Vampiro, a Máscara.

E estou me divertindo jogando 2 RPGs baseados em 3DeT.

O que isso significa?

Significa que não existe um sistema melhor que o outro (ou existe). É apenas questão de gosto.

Guarde em sua cabeça que cada sistema tem sua particularidade e tem seus prós e contras, como tudo na vida.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Personagens PT3 - A Arte de Criar Pessoas



Fazendo um teste. Colocarei uma musica no post. Essa eu achei muito clima de Taverna, não tanto quanto outra música que tenho aqui, mas essa é a que esta disponivel no momento.

Após uma semana movimentada, tanto dentro quanto fora da taverna. Estou aqui novamente. FINALMENTE outros escreveram aqui além de mim, Tifa com sua estréia pouco depois da admissão e Musashi que demorou mas finalmente entrou no eixo.

Antes de começar o meu texto, vamos para alguns recados:

Como é perceptível pelo Banner que foi instalado abaixo da descrição do Blog (olha pra cima) a Taverna aderiu ao Circuito de Fim de ano D3system.
Para aqueles que têm preguiça de clicar no Banner ou no link no final do post do Musashi vou explicar por alto o que é a idéia.
Fim de ano chegando, férias (para alguns), alegrias (para muitos)... E afins. Por que não aproveitar essa época e levar o RPG para instituições dispostas a receber. Escola, orfanato, igreja, biblioteca, tudo vale. Junte alguns amigos, entre em contato e avise para algum blog que esteja fazendo a divulgação (links mais abaixo) indicando a instituição, pois outras pessoas poderão querer ajudar. Lembre-se também que você poderá doar algo, um livro e outras coisas, para ajudar a manter a chama do RPG viva dentro da instituição.
A Taverna, por enquanto, está apenas fazendo divulgação. Mas estou tentando ver ser ajudo em algo do Rio de Janeiro. Não vou eu organizar pois meus horários são extremamente confusos para eu organizar algo do gênero. Se você está organizando algo no Rio, avise-me (t.dragaoazul@gmail.com).

Quem Está Participando?

Por enquanto, temos os seguintes participantes confirmados:

Equipe D3system

Lar de Maria em Santo André - aguardando confirmação

Terra do Nunca

Aguardando confirmação da instituição.

Equipe Taulukko

Casa do Zezinho - a partir de 05 de janeiro

Os amigos que estão auxiliando na divulgação:
Terra do Nunca
Toca do Lobo
PopDices
Blog do Inativo

Aventuras Prontas e “Props”:

• Aguardando sua aventura!

Doadores:

• Aguardem a lista atualizada.
Orkut:

Circuito D3System — Abra um tópico para sua cidade ou evento.

Para mais, clique no Banner e leia o artigo completo no D3system.


Após este recado de extrema importância, vamos a mais um recado. Em negociação MAIS um taverneiro. Por quê? Você se pergunta, porque já temos 3 taverneiros gerais, mas e aqueles que vão falar de sistemas? Dos lançamentos, das resenhas e de todo o resto de um sistema? Ainda não temos... Ao que parece logo teremos a estréia de um falando de D&D, aguardem.

Personagems Pt3 – A Arte de Fazer Pessoas

Bom. PRIMEIRO, antes de começar. O da Tifa eu considero pt2 porque ela falou do tema e pronto.

E agora vamos lá.

A arte de fazer pessoas.

Começarei falando com você, que ao ler este titulo pensou “Mas e se eu fizer um ogro?”. Segundo o nosso grande amigo dicionário a palavra pessoa também identifica personagens, então...
Bem, te chamaram para jogar um RPG, lindo, maravilhoso. Você irá se divertir, sensacional. Mas falam o tema do RPG e você empaca em que personagem fazer. Isso é mal, muito mal.
Fazer o personagem é, para muitos, a parte mais divertida do RPG. Pensar como seu personagem é, suas habilidades, porque ele as tem e por ai vai. A gama de idéias é extremamente grande escolher uma é difícil. Em vista disto vamos fazer a triagem do método de seleção para isso.

Oh, o que sou? Quem sou?

Nossa querida taverneira já falou de nome, não irei entrar em detalhes profundos disso. Mas o nome tem a ver com outros detalhes de sua ficha: raça. Então, como escolher raça?
Simples, escolhendo a classe.
MAS É CLARO, ERA TÃO OBVIO COMO NÃO PENSEI NISSO? Mas... E como escolher a classe?
Agora vem a parte legal, pois é dessa escolha que toda sua ficha será baseada. A classe, o que é a classe, para os mais novatos. Classe é tecnicamente a profissão, a categoria em que seu querido e poderoso personagem se enquadra, guerreiro, paladino, clérigo, ladino e uma infinidade de outras categorias, essas são as classes.
QUERO FAZER UM GUERREIRO QUE ESPANCA TODO MUNDO. QUERO DAR PORRADA.
Ok, então um guerreiro assim quase nunca seria um elfo engomadinho e cheio de frescura. Um orc seria um ótimo guerreiro desse jeito. Além de que, em quase todos os livros de regra, um orc ganha bônus de força e/ou outras coisas, que prevalecem sua existência como um guerreiro que espanca geral.

Então, por enquanto vamos a checklist para a criação do personagem:
___ Escolher Classe.
___ Escolher Raça.

Espelho, espelho meu, há alguém mais bonito que eu?

Você definiu sua classe e sua raça. Hora de exigir mais de sua incrível e sensacional imaginação. Pois agora deve decidir como você é. Aqui haverão algumas influências técnicas. Sistemas que possuem carisma como atributo devem ser levados em conta para definir isso, mas NEM TANTO. Como já rolaram de explicações por ai, carisma nem sempre precisa significar algo físico, alguém com carisma baixo, pode ser lindo, mas ser tímido, gago... E outras coisas. MAS, o mais fácil é considerar baixo carisma como aparência. Então, carisma deve ser levado em conta, mas a raça e a classe TAMBÉM. Um ladino não é marombado de academia. Um mago nunca vai ter músculos, um guerreiro nunca vai ser esqueleto (desconsiderem o esqueleto do He-man... Ele é o único esqueleto que eu conheço que tem músculos) e por ai vai.
Também seria extremamente estranho encontrar um Orc magricela. Um elfo obeso... Enfim, a construção da ficha é sistemática e segue quase sempre um padrão. Mas voltando, a raça influi e muito na descrição do seu personagem, não só pela descrição de traços de Raça, como os olhos, orelhas, cor de pele e afins. É mais comum ver um elfo de cabelo claro, os anãos raramente têm cabelos claros. E por ai vai.
Checklist
___ Escolher Classe.
___ Escolher Raça.
___ Como sou.

Sou forte, sou rápido, sou gostoso, esse sou eu.

Após decidir quem você será, como você será, olha de decidir se você pode ser isso mesmo. Hora dos atributos. Embora seja obvio especificar é preciso. Aqui o que mais terá importância é a classe. Não falarei muito pois não quero entrar em detalhes de sistemas. Este é um post geral. Então... Não tenho mais o que falar.
Checklist
___ Escolher Classe.
___ Escolher Raça.
___ Como sou.
___ O quanto eu sou.

Agora acabou. Ufa. Como não acabou?

A parte que alguns não fazem, mas que é divertida e ajuda MUITO. Background. O fundo, a historia do seu personagem. “Um exilado elfo que matou um outro elfo.” não conta como background. Conte seu relacionamento com sua família, um poço da vida dele, de sua participação. Justifique cada ponto de sua ficha aqui. Porque ele é habilidoso com espada. Porque ele é tão furtivo. E por ai vai, acredite, isso ajuda e muito a tornar o personagem mais completo e mais divertido.

Checklist
___ Escolher Classe.
___ Escolher Raça.
___ Como sou.
___ O quanto eu sou.
___ Meu querido diário.

E pronto, temos um personagem completo. Após fazer um personagem completo, pode ser que você se apegue a ele. Se você gostar, não tenha medo de usar de novo, e de novo, e de novo... A cada vez, a tendência é melhorar.

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Após a demora para eu voltar, aqui venho novamente roubando a idéia da Tifa de post. Provavelmente ainda falarei de personagem no próximo post, não sei ao certo. Parabenizando aos taverneiros por postarem e que continuemos assim.
Antes de colocar a lista do precisa-se, como normal, venho fazer os pedidos normais e mais um. Comente e/ou mande e-mails. Precisamos de Feedback para saber como estamos trabalhando, para saber sobre o que falar. Pode criticar, falar mal e tal. Lembrando que a sua falta de educação poderá acarretar em palavras indesejadas.
E gostaria de pedir que se você gostou, recomende. Embora eu faça propaganda a cada post que é feito, é necessário mais. E a melhor maneira de propaganda para algo como o nosso blog é o boca a boca (teclado a teclado/MSN a MSN – como você quiser). Por isso, se gostou fale de nós.

Então vamos a lista do precisa-se:
Entendidos: Se você entende BEM de um sistema (ver a lista abaixo) entre em contato, precisaremos de ajuda para montar adaptações, não somos exclusivos de um sistema, então queremos apresentar módulos adaptados para uma variedade boa de sistemas, mas eu e o Musashi não dominamos TANTOS sistemas assim, e nem tão bem.
- Daemon
- Storryteller
- Gurps


Está na ordem de necessidade. O trabalho não é difícil, o material para a adaptação provavelmente quem fará sou eu, bastando praticamente analisar e ajudar com detalhes de regras.

Taverneiros: SIM! Precisamos de taverneiros, três ainda é pouco. Precisamos de taverneiros para serem centrados em sistemas, pois já temos dois taverneiros Gerais, não proibindo é claro de que os outros possam postar matérias de conteúdo geral. O número não é regulado.

Interessados nas vagas entrar em contato via e-mail.

Vida longa ao Dragão. Hora de trabalhar.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Mestres - Aqueles que nem sempre ajudam.

Olá, e sejam bem-vindos a nossa humilde Taverna. Meu nome é Musashi e estou aqui para ajudar o Kirano com os assuntos que mais nos interessam (ou não) sobre RPG.

Eu estava atualmente sem muita inspiração pra fazer nada, e os inúmeros RPGs que estava jogando atualmente não estavam colaborando com isso, mas uma dose de musicas psicodélicas realmente fazem o meu consciente e meu subconsciente trabalhar melhor e agora estou aqui mandando uma dica para os mestres de plantão.


BATALHANDO CONTRA O MESTRE?

É meus amigos, se vocês acham que isso é apenas algo que passa pela minha mente insana estão muito, mas muitíssimos enganados. Alguns mestres ainda não conseguem perceber o poder que tem em mãos e realmente jogam contra os jogadores, estou aqui para dar umas dicas de como poder mudar isso.

“Éramos sete, um bárbaro Meio-Orc, um ladino Halfling, um monge, uma guerreira, um guerreiro, e um clérigo Humanos, e eu, um feiticeiro Elfo. Estávamos a procura dos anéis de poder que nos permitiriam encontrar a mulher que tinha seqüestrado a filha do rei daquele império. Já tínhamos pistas de onde um daqueles artefatos se localizava, e fomos parar em uma caverna onde fomos capturados por um grupo enorme de Kobolds que por fim nos soltou e nos mostrou o caminho para matar a besta que eles tanto falavam. O cheiro de podridão no lugar era muito forte, e o caminho por onde nos dirigíamos era estreito e escuro, nossa visibilidade só não era nula por conta das tochas que carregávamos. Chegamos finalmente ao lugar onde era o covil da criatura, algo era visível sobre um altar de pedra, o maldito Ladino correu para busca-lo e praticamente no mesmo instante foi desintegrado, logo após isso uma criatura apareceu do escuro, possuía olhos nas pontas dos tentáculos que balançavam por cima de um olho maior enquanto levitava sobre alguns centímetros do chão, era um Beholder e estava a nos encarar.”

Isso que eu acabei de narrar foi uma das campanhas que jogamos com um amigo nosso narrando. Quem já jogou D&D alguma vez na vida tem idéia do que é um Beholder e o que ele pode fazer, não é uma criatura extremamente forte, porem oferece certa dificuldade, e se os personagens forem todos do 2° nível é basicamente uma fera imbatível. E é disso que resolvi falar aqui, o mestre jogando contra os personagens.

O que quis dizer com toda aquela narração lá em cima foi que as vezes alguns mestres perdem a noção do poder que possuem em suas mãos e acabam pondo desafios quase impossíveis frente aos personagens. Não se sabe realmente o motivo dessa falta de senso, talvez seja o costume do mestre de enfrentar algo e agora para se satisfazer acabar enfrentando os jogadores, ou algo muito alem da nossa compreensão.

Bem, se formos resgatar os princípios do RPG o mestre é basicamente o papel mais importante de toda a mesa, já que ele cria a história onde os personagens estarão inseridos e é responsável pela diversão dos jogadores e inclusive dele mesmo. Então será que a questão dos desafios intransponíveis não acaba tornando o jogo meio chato e impossível?

Então a dica pros mestres é começar a ver o tipo de coisas que desafiam os PCs, já que não somos semi-deuses que vencerão tudo que vier pra frente. E se quer dificultar pros personagens, então porque não por alguns desafios inteligentes e não apenas um Dragão Cromático Vermelho Grande Ancião?

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Bem essa foi minha dica e espero ter ajudado, depois eu apareço dando mais dicas importantes (ou não) pra vocês. Agora tenho que ir atender os outros clientes, obrigado e volte sempre.

Obs:. Recado da equipe da Taverna como um todo. D3system, blog muito conhecido de RPG, começou uma campanha séria de divulgação do RPG, como esta casa foi feita também com esta intenção estamos colocando um link para a página deles que contém a explicação do evento e como participar:

A quem interessar leia e participe.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Personagens Pt2? NÃO!

Muito prazer! Aqui quem vos fala é a nova taverneira desta... bem... taverna.

Eu sei... Sei que estão loucos para que a sessão de RPG comece(?), e o assunto acerca dos personagens precisa continuar para auxiliá-los.

Mas como minha Consciência (a.k.a. Kirano) pensa muito diferentemente de mim (e escreve melhor, diga-se de passagem) darei aqui o meu DEPOIMENTO sobre criação de personagens que não se parecem comigo!

Utilizarei três exemplos curtos de três sistemas diferentes que no momento estou jogando. (Sim, estou jogando simultaneamente; não, não estou jogando em mesas, estou jogando em fóruns; e SIM, eu sou louca!)

Criação de personagem by Tifa

Primeiro passo: Defina o nome da personagem.

Por quê? O nome é a pior parte! Sou péssimo(a) com nomes!

Sou péssimo(a) com nomes!

Sim, eu também sou péssima com nomes. Dica da tia Tifa para os jogadores desesperados: entrem em algum site de nome, tipo o Behind the Name (http://www.behindthename.com/), escolha um nome que o agrade e voilá! Pronto!

O nome é a pior parte!

*tabefe* COMO ASSIM O NOME É A PIOR PARTE?! Tsc, tsc, tsc... Coisa feia!
Preste bem atenção: O nome que você dá para o seu personagem AJUDA na hora de criar a história! Então tome extremo cuidado na hora de definir o nome de seu personagem.

Por quê?

Por quê? Oras. Porque eu sou experiente no RPG e eu mandei!

Falando sério agora: se o objetivo é não criar mais aquele personagem idêntico a todos os outros, por que não criar uma história TOTALMENTE diferente da sua vida? Para fazer isso uma boa ferramenta que irá ajudá-lo é o nome.

Não acredita? Pois bem, sente-se e enjoy the show!

Exemplo 01 - D&D

Primeiro passo: definir a raça e a classe. (drow assassina)
Segundo passo: escolher uma imagem que exemplifique a personagem. (no caso a drow de lineage)
Terceiro passo: nome.

Mas calma aí! Você não tinha dito que o primeiro passo era o nome? E pra quê imagem? E ONDE DIABOS VOU ENCONTRAR NOMES DE DROW?

Como eu havia dito anteriormente: estou jogando em fórum na internet, então uma imagem SEMPRE auxilia. E, sinto informá-los, mas existem mestres que EXIGEM a imagem dos personagens dos jogadores. Convivam com isso.
Em relação a onde encontrar nomes de drow, bem... O Santo Gúgol (a.k.a. Google.com) está aí exatamente para isso! Digite: nomes drow e ele lhe mostrará um site com tudo o que imaginar!

Continuando:
Nome: Kronnoluor da Hunzynge

Por partes: Kronnoluor - Expert em venenos à espera de sua presa - "Kron" veneno, "nolu" expert, "or" presa.
Hunzynge - Irmandade da Ruína - "Hun" Irmandade (Sisterhood), "zynge" ruínas.

Quarto passo: Personalidade/História - É neste momento que você decide a história ou a personalidade da personagem OU os dois!

História: A Irmandade da Ruína foi criada pelos drows sobreviventes de uma cidade destruída. O objetivo desta Irmandade é juntar sob sua influência os melhores guerreiros, assassinos e magos, para que eles possam se vingar do destruidor de sua cidade. Qualquer um pode se unir à Irmandade, basta que seja um expert e passe em um único teste. O teste consiste em se matar todas as pessoas que saibam de sua existência. A drow que recebeu o nome de Kronnoluor já havia assassinado todos os conhecidos quando foi procurada pela Irmandade. Ninguém sabe o verdadeiro motivo pelo qual ela fez isso.

Personalidade: Fria, calculista, de poucas palavras, odeia andar em grupo.

Este foi o resumo da história e da personalidade da Kronnoluor. Viu como é bem simples conseguir diferenciar o personagem de você?

Acho que já deu pra perceber que eu não sou fria, e nem de poucas palavras...
E falando em (não tão) poucas palavras, vou ficar por aqui... LOGO, não, não publicarei os outros DOIS exemplos. Acho que minha Consciência vai querer me matar depois que vir o tamanho do meu pequeno post...

Então é isso...

Venham, sentem-se e bebam em honra do Dragão!

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Personagens - Pt I

Bem Vindos novamente a esta nobre casa sobre nosso Dragão Azul.

Segundo post não fez tanto sucesso quanto o primeiro, por mais que tenha tido maior propaganda. É triste, é triste.

Prometi no final do post passado uma adaptação. Infelizmente não a trarei tão cedo. Preciso juntar mais informação para adaptar... É triste, é triste.

Vamos as boas novas, estou negociando uma nova pessoa para a equipe da taverna. Já que o Musashi e nada por enquanto estão sendo a mesma coisa.

E agora vamos ao que interessa hoje, o artigo de hoje terá um tema que me surgiu por acaso, enquanto conversava com uma amiga (Djuly(que quase me espancou pra eu citar o nome dela no blog quando disse que eu ia fazer da conversa um artigo)) sobre RPG e ela reclamou que ela não fazia bons personagens pelo simples motivos que todos eles refletiam a personalidade dela. Como, tecnicamente, esse é um problema que assola a grande maioria dos novatos (e alguns veteranos) do RPG, decidi escrever sobre ele, para começar uma série de matérias sobre Personagens. Vamos lá!

PERSONAGENS PT I

Eu e meus vários eu.

O RPG começa, empolgação a mil, você monta seu personagem, imagina mil coisas e o jogo começa. Então você percebe que seu personagem tem um estilo muito parecido com o seu e com o personagem anterior, que tinha um jeito muito parecido com o anterior... E o ciclo não tem fim. Se acalme, esse problema não é só seu. É difícil interpretar outra pessoa se não há algo a seguir, algo em que se fixar. RPG é um exercício de criatividade e imaginação, mas não precisa ser tão difícil. Mas sempre há uma saída. Quer mudar e não sabe como?

A resposta é tecnicamente simples. Crie um personagem com múltipla personalidade. Uma delas será igual a você, pelo costume, a outra terá que ser diferente e peça para o mestre e/ou os outros jogadores falarem "isso é mais da outra personalidade". Para melhorar, coloque a troca de personalidade com algo completamente aleatório. Pronto, você está treinando a interpretação de personagens diferentes ao mesmo tempo. Está uma solução básica para quem ta começando, mas extremamente difícil. Criar duas linhas de raciocínio diferentes ao mesmo tempo é complicado. O que um pensa o outro não pode pensar. Dificulta ainda mais pelo fato de que, na maioria dos casos, a memória não é compartilhada, então o que uma personalidade presencia a outra não sabe. Mas ao sobreviver duas campanhas assim você poderá dizer que já consegue sair do padrão de personagem.
Dica: anote o que cada um presenciou em duas folhas separadas. Isso ajuda, e muito, na hora da interpretação de memória.

Mas, isso é complicado, trabalhoso e eu não sou louco, não sei pensar como dois ou mais ao mesmo tempo.

Certo. Para você que não quer nem tentar uma solução tão bizarra quanto essa, acalme-se. Você não ficará preso durante muito tempo ao seu padrão. Há um jeito mais simples, porém não tão eficaz. Ao montar o background do seu personagem, geralmente você coloca alguns traços de personalidade. Faça uma pequena ficha com esses traços de personalidade, além de outras informações sobre o perfil psicológico do seu personagem. Algo mais ou menos assim:

"Meio anti-social. Não gosta de conversar. Fala pouco e sempre muito direto nas conversas. Jamais toma iniciativa de ir falar com alguém, e se for pedido para ele fazer, terão que pedir muito bem para isso. Costuma olhar nervosamente para gente estranha..."

E por ai vai. O ideal é você fazer duas cópias dessa ficha, uma para você e outra para o mestre.
"Por que essa forma não é eficaz?" Vocês se perguntam, e a resposta é simples. Poucos jogadores conseguem se policiar tanto para seguir um papel a sua frente e mesmo assim, se não for muito detalhado a ficha dará possibilidades de você cair na rotina de seu personagem.

E eu sou o mestre, não preciso tomar conta de interpretação... Ainda bem.

Você, mestre de campanha, que pensa isso está redondamente enganado. Uma boa interpretação de personagens diferentes além de aumentar a diversão de uma mesa contribuem para o desenrolar significativo da história. Além de por isso as conversas de jogadores diminuem e viram mais conversas de personagens.

Ok, realmente, ajuda. Mas quem interpreta são os jogadores, não os mestres. Isso é certo, mas o mestre pode ajudar e muito. Nos dois meios que eu indiquei há possibilidade da ajuda do mestre. Outra ação que existe por ai é o chamado XP de interpretação. No qual ao fim de cada sessão o mestre da um XP por interpretação aos jogadores. E com o XP de interpretação você pode começar a regular as conversas de jogadores, pois quanto mais os jogadores trocarem idéias como jogadores, menos interpretação terá.



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Fim de mais um post. Devo passar os próximos posts falando do mesmo tema. Mas com outros assuntos e dou liberdade dos outros taverneiros aproveitarem o tema.
Espero em breve estar apresentando o novo membro da taverna.
Lembrando novamente, comentários são sempre bem vindos. E podem mandar e-mails:
t.dragaoazul@gmail.com

E a lista de precisa-se da Taverna (copiada e colada):
Entendidos: Se você entende BEM de um sistema (ver a lista abaixo) entre em contato, precisaremos de ajuda para montar adaptações, não somos exclusivos de um sistema, então queremos apresentar módulos adaptados para uma variedade boa de sistemas, mas eu e o Musashi não dominamos TANTOS sistemas assim, e nem tão bem.
- Daemon
- Storryteller
- Gurps
- D&D (4.0 / 3.5)

Está na ordem de necessidade. O trabalho não é difícil, o material para a adaptação provavelmente quem fará sou eu, bastando praticamente analisar e ajudar com detalhes de regras.

Taverneiros: SIM! Precisamos de taverneiros, dois ainda é pouco. Precisamos de taverneiros para serem centrados em sistemas, pois já temos dois taverneiros Gerais, não proibindo é claro de que os outros possam postar matérias de conteúdo geral. O número não é regulado.

Interessados nas vagas entrar em contato via e-mail.


Vida longa ao Dragão. Hora de trabalhar. (aquela rima estava horrível, mesmo não sendo minha intenção fazer aquilo)

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

RPG e Outros ptII - Novatos, ONDE?

Bem Vindos de novo a nossa querida casa.

Primeiro agradecer as visitas e comentários.

Depois indicar o e-mail do blog:


t.dragaoazul@gmail.com


Sinta-se a vontade para mandar o que quiser para ele, mas dependendo do que disser, a resposta poderá não ser tão educada

.

Dessa vez VOCÊS pagam suas bebidas, uma taverna não ganha nada se os clientes não pagarem.


Meu primeiro post foi um sucesso (com comentários para aquele post, é um sucesso).

Como prometi, darei continuidade ao tema abordando outra parte do tema: “RPG e os Outros”, que é:


Novos Jogadores, como atraí-los.


Não tem muito novato? Mea Culpa.


Certo, nos fizemos essa casa pensando nos novatos, para eles encontrarem um local de pesquisa e entendimento sobre seu jogo. Mas para fazer material para novatos TEM QUE TER novatos. Embora o preconceito esteja diminuindo, o RPG ainda não é divulgado como deveria...

Por quê? Por NOSSA culpa. Sim, isso mesmo, minha e sua e de todos os outros que jogam RPG a mais de 5 anos.

Ok. Vamos explicar. Jogamos RPG a mais de 5 anos, já podemos ser considerados veteranos nessa arte, dominamos pelo menos um sistema em sua integra de regras e conhecemos outros sistemas. Mas a gigantesca maioria dos jogadores assim é acomodada. O que eu quero dizer com isto? È simples, nós temos um grupo fixo ao longo dos anos, não nos esforçamos para trazer ninguém novo ao ritmo do jogo, quando trazemos,normalmente, é alguém que já joga e soube que seus amigos tinham um grupo e quis participar.

Queira negar seu comodismo ou não, se você não fez com que novas pessoas adentrarem no mundo do RPG você se enquadra no grupo ao qual eu estou citando.


Ok. Estou envergonhado. Como posso mudar?


Embora pareça uma bronca, a parte anterior foi mais atentando a realidade. Pois eu também sou acomodado. Embora já tenha feito muita coisa para trazer novatos, nos últimos anos eu parei de lutar essa causa por motivos mais pessoais (estudos, trabalhos e afins) e larguei, estou tentando voltar a fazer algo para arrecadar novatos (esse blog também faz parte da iniciativa xD).

Mas vamos ao assunto do tópico, como mudar esse quadro? A maneira mais simples é se você domina um sistema, pegue um grupo aleatório de amigos seus que NUNCA ouviu sequer falar de RPG (ou só ouviu falar mal), chame-os para jogar e tente introduzir eles (ELES, não NELES) no mundo fantástico do RPG.

Se você não é pessoa para pequenos passos quer logo fazer o mundo agradecer sua existência, existe outra maneira:

Mais complicado que fazer com amigos é fazer com desconhecidos. Eu experimentei isso durante 1 ano e meio de minha vida. Tenho que dizer que é um trabalho pesado. A maneira que eu usei foi ir à busca dos novatos em colégios, já que eu tinha 15 anos. Você pode fazer o mesmo, é onde irá achar mais gente com a mente receptível para a idéia que está sendo levada. Se não quer ir a colégios, eventos de Anime, eventos Rock e outras coisas do gênero são um ótimo local também para se abrir uma mesa/palestra/oficina sobre RPG. Para trabalhar o texto vou usar o exemplo que eu fiz, que é em escolas.


Sou um deus e irei mostrar o RPG às crianças do Mundo!


Bom, quando eu fiz isso, eu tinha ajuda de mais dois amigos. Tenho que entrar na historia para enquadrar no artigo o exemplo.

Estudei o ensino médio num colégio técnico particular, que era extremamente liberal. Na semana cultura (o que todo colégio praticamente tem ou uma semana ou um dia) do meu primeiro ano, no quadro de oficinas/palestras tinha “RPG”. Como alguém que jogava e pensava que colégios nunca iam aceitar o jogo, cai eu mesmo na pegadinha, pois de inicio pensei que era “Reprogramação de Postura Global” (ou seja lá como se escreva por extenso o significado desta sigla). Mas errei feio, era uma mesa de jogo, da qual participei. Empolgados com a idéia de que um colégio disseminasse o RPG queríamos apresentar a idéia aos colégios dos outros dois. Fizemos isso de forma mais seria possível e corremos atrás de material pró-RPG (embasamento da psicologia, argumentos contra qualquer coisa que pudesse falar contra o RPG, enfim xD algumas coisas que eu devo falar aqui mais pra frente) e apresentamos a idéia aos coordenadores dos colégios. Um deles aceitou a idéia e nos cedeu 1 sala de um evento que teve num sábado do colégio. Fiz a palestra e no final montamos mesas de jogo. Após isso, fizemos em colégios de conhecidos, mas a grande maioria rejeitava a idéia.


Pois bem, a iniciativa é mais ou menos essa, vá num colégio (se você tiver amigo/parente que estuda nele melhor ainda). Apresente à coordenação/direção deste colégio a idéia da palestra de maneira seria e organizada. Seus argumentos serão postos a prova aqui. Se aceitarem, só falta marcar o dia, pedir divulgação e pronto. Basta então preparar uma mini-palestrar de apresentação do que é RPG, se preparar para lutar contra preconceitos (vide meu post anterior) e depois fazer mesas de jogo. A idéia básica é simples, a pratica é complicada.

Para a palestra e argumentação com o colégio é necessário alguém que não tenha timidez, e que saiba expressar idéias de forma clara. E arquitetar material para convencer que o que você vai fazer tem ao menos um uso de aprendizado é difícil. Se alguém quiser fazer isso, contate o e-mail da taverna que ajudarei de todas as formas possíveis.


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BOM.


Fim de mais um post. Novamente peço comentários e idéias sobre o que escrever. “RPG e os Outros” já acabou (eu acho xD não me vem mais nenhuma idéia sobre o que escrever deste tema). Estou trabalhando em material de jogo (uma adaptação u.u surpresa sobre qual será e em que sistema) e em mais matérias.


Ao fim deste tenho uma pequena lista de precisa-se para a taverna:


Entendidos: Se você entende BEM de um sistema (ver a lista abaixo) entre em contato, precisaremos de ajuda para montar adaptações, não somos exclusivos de um sistema, então queremos apresentar módulos adaptados para uma variedade boa de sistemas, mas eu e o Musashi não dominamos TANTOS sistemas assim, e nem tão bem.

- Daemon

- Storryteller

- Gurps
- D&D (4.0 / 3.5)


Está na ordem de necessidade. O trabalho não é difícil, o material para a adaptação provavelmente quem fará sou eu, bastando praticamente analisar e ajudar com detalhes de regras.


Taverneiros: SIM! Precisamos de taverneiros, dois ainda é pouco. Precisamos de taverneiros para serem centrados em sistemas, pois já temos dois taverneiros Gerais, não proibindo é claro de que os outros possam postar matérias de conteúdo geral. O número não é regulado.


Interessados nas vagas entrar em contato via e-mail.


Por hoje é só (SÓ???)


Longa vida ao dragão e vou pra traz do balcão (não x.x não era pra rimar...)

terça-feira, 11 de novembro de 2008

INAUGURAÇÃO DA TAVERNA - Vinho por conta da casa

Iniciando mais um projeto impulsivo.
A Taverna do Dragão Azul, será um blog para os hobbys que fazem a diversão de muitos, mas nem tantos. Inicialmente falaremos somente de RPG, depois, conforme for, devemos falar sobre outras coisas, como Card Games e outros. Como todo blog de material assim, sua opinião é bem vinda.

Apenas explicando que não faremos copia indiscriminada de materiais. Se o que postarmos for algo de outra pessoa, conterá nome e referencias, se a pessoa assim desejar, e só será postado com permissão expressa.

Por enquanto sou apenas eu, Kirano, e um amigo, não sei do que ele vai se chamar, esperem ele se apresentar, que postaremos aqui. Mas estamos tentando arrebanhar mais pessoas para esta nobre casa.

Como primeiro tema eu deixei alguns amigos escolherem sobre o que eu iria postar, dentre alguns temas que eu estava afim de escrever. O tema ganhador foi: RPG e os Outros.

Pequena abordagem sobre RPG e visão do mundo, isto é, maioria das pessoas, sobre ele.



RPG e os Outros



Como começar um texto disso?


Tentarei organizar minha idéia por tópicos. Mas para começar, o que melhor cairia como introdução para este texto, é uma apresentação básica, e muito utilizada, do que é RPG. E depois jogando idéias que só a definição do que é RPG já causa nas pessoas.


RPG, o que é esta sigla?


R(ole) P(aying) G(aming). Jogo de interpretação. Basicamente é um jogo de interpretar personagens, com regras definidas. Quando você diz isso, o preconceito já age na mente de muitas pessoas:


“Que coisa chata!”

“Não sou ator, pra que vou ficar jogando isso?” (EU JÁ OUVI ESSA)


Além dessas, há aquelas idéias já postas na mente das pessoas:


“RPG é coisa do diabo!”

“RPG é coisa de Nerd!”

“RPG é coisa de retardado que não gosta de viver no mundo real”


Enfim, já presenciei cada uma dessas frases ao longo do tempo que sou rpgista e luto para que o hobby comece a ser bem visto por todos. A maior parte desse texto vem de uma “palestra” que eu fazia quando tinha um grupo que íamos em escolas apresentando idéias e tentando convencer ao diretor/coordenador de nos ceder um dia ou algumas horas, utilizando material sério como recurso de discussão. Mas pela pouca idade que tínhamos (de 14 a 16 anos) e por muitas escolas estarem fechadas a essa idéia, nós só conseguimos ir a algumas escolas e poucas aceitaram, e só uma nos cedeu 1 dia normal de aula, as outras nos colocaram naqueles eventos culturais que praticamente toda escola tem e que os alunos tendem a faltar.


Como vencer o preconceito?


- “Ah! Que coisa Chata!”


Frase mais dita quando você está apresentando o RPG para pessoas que nunca ouviram sequer falar dele. Quando você diz que o jogo é basicamente interpretar a grande maioria faz cara de tédio e desanimo. Então utilizar um método MUITO conhecido para explicar o jogo é extremamente válido. Comparar o RPG com as brincadeiras de criança:


Policia e Ladrão

Qualquer fingimento de ser um super herói


Quando você cita essas coisas, todos já passaram por isso (me refiro a todos, porque mesmo aquela criança que jogou bola de gude no carpete e soltou pipa no ventilador brincou de algo do gênero... Não sei quanto a essa geração que faz tudo via PC, mas essas brincadeiras são eternas... Assim eu creio...). Continuar no exemplo com outra situação muito presenciada por crianças:


“HÁ ATIREI! VOCÊ MORREU!”

“Não morri, tava com colete!”

“Mas eu atirei no rosto”


Enfim, a discussão continua de maneiras variáveis, lembrem de suas infâncias para saber como ela termina. E vejam, as crianças jogam RPG, rústico, mas RPG. Isso é simples e puro RPG, você está interpretando um papel, as regras apenas ajudam a quebrar essa discussão.


“Não sou ator, pra que vou ficar jogando isso”


Utilize a mesma coisa da de cima... Ou mande a pessoa a locais de uma galáxia distante.


“RPG é coisa de Nerd!”

“RPG é coisa de retardado que não gosta de viver no mundo real”


Ai estão os mais ditos por ai. Como tirar o rotulo “nerdistico” do RPG quando a maioria dos que jogam (incluindo aquele que escreve este material) SÃO NERDS?

Primeiro dizer que nem todo nerd é rpgista ajuda. Depois diga que nem todo rpgista é nerd e ta tudo resolvido. Mas o melhor é aconselhar a jogar um pouco. Sendo serio, esse preconceito só se vence jogando, não há argumento valido para quem pensa assim. Já tentei de tudo e nada deu certo, só alguns minutos de jogo.


“RPG é coisa do Diabo”


FINALMENTE!! Chegamos ao tabu.

Como matar o pensamento imposto por crenças, fé e afins? Como falar para aquela doce e inocente criança que o jogo não é demoníaco, principalmente sem atacar sua religião?

Tecnicamente é simples, os básicos argumentos já utilizados podem muito bem servir aqui. Nós interpretamos papeis quando jogamos, a liberdade e a imaginação são o limite de nosso jogo. Então alguns gostam de interpretar demônios ou outra coisa qualquer, assim como anjos. Enfim, a prova maior está que a interpretação é o jogo, se ele é demoníaco é porque nós queremos ser isso... =X



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E pra primeiro post já ta ótimo xD

Depois vou complementar a idéia ainda de “Introdução dos Outros ao RPG” inicialmente é só como lutar contra o preconceito que algumas pessoas já tem contra nosso hobby. E se você, leitor, que viu e gostou da idéia, quer ajudar. Há muitas formas:

1- Faça um template para nós, eu, kirano, logo farei um. Mas não gastei muitos pontos em skills para isso...

2- COMENTE! Por quê? Porque sua opinião conta para melhorarmos o conteúdo e sabermos o que postar em seguida.

3- De dica de algo que você quer, pode ser desde adaptação de algo para um sistema a qualquer outra coisa (menos fotos eróticas, isso você acha aos montes no Oráculo(Google)). Que, se estiver ao nosso alcance, tentaremos postar.