quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Personagens Pt4 - A Arte de Criar Pessoas Especiais


Certo, estou começando a desandar com isso. Mas a causa que me faz desandar com os posts sempre é boa. No mais trabalho duro para manter essa casa em dia e trabalhando a todo vapor. Espero logo trazer novidades para vocês, enquanto luto por causas menores fora daqui.

 

Indico que Tifa está fazendo um excelente trabalho. Quebro um barril de hidromel na cabeça do Musashi (desgraçado, me fez gastar um barril) por não estar trabalhando. E a vocês, freqüentadores da taverna, uma rodada de hidromel por conta da casa.

 

Dessa vez é a musica perfeita para vocês, o clima de taverna se instala no ar enquanto levantamos nossas canecas. FINGANFORN!

 Ultimo recado, adicionando agora links dos parceiros do blog. O primeiro na area é Taberna Blog. Deem uma olhada por la que é deveras interessante o que la é falado.

Dessa vez não tenho tantos recados para dar de inicio. Vamos ao que interessa.

 

Personagens PT 4 – A arte de Criar Pessoas Especiais!

 

Como assim a arte de criar pessoas especiais, vocês se perguntam. Eu vos respondo. É simples. Humano ladino, meio orc guerreiro, elfo druida. Criar personagens você já sabe, você os cria e se diverte com eles. Mas eles acabam sendo um pouco padronizados.

Padronizado? Mas eu sempre mudo.

Ok. Você tem um humano ladino egocêntrico, um humano ladino feliz, um humano ladino dumal... Algum padrão?

 

Ok. Você me convenceu. Inovar é preciso!

 

Beleza. Após falar que você joga com algo padronizado devo dizer, isso não é uma critica. Também o faço e acho muito divertido. Mas, existem outras possibilidades, outros personagens. O ladino não precisa ser humano/elfo/halfing (e suas meias partes). O guerreiro não precisa ser anão (jogue fora esse machado Gimli) e o arqueiro não precisa ser o Elfo (isso mesmo Legolas, me de esse arco). Faça um ladino anão, ele robusto e desajeitado prezando a furtividade, deverá ser algo interessante, ou um bardo anão (vai lá Gimli, cante para nós). Para diferenciar o elfo do normal, faça algo bem másculo com ele.

 

Você deu idéias, como posso ter as minhas?

 

Eu uso de vez em quando alguns métodos simples para definir minhas bizarrices. Vamos à checklist de Criação de hoje:

Meu grupo já tem o guerreiro, o mago e um ladino... O que faço?

 

A primeira coisa que eu vejo quando quero fazer bizarrices é analisar o que falta no grupo. Vamos levar em conta o caso do titulo, eu pegaria provavelmente algo para curar OU mais um de ataque a distancia... Vamos pela cura que é extremamente necessária num grupo.

 

Bizarro:
___ Ver o que falta no grupo

Clérigo... Muito bom... Vamos ao que normalmente é um clérigo:

Agora, pegue as raças que normalmente são essa classe:
Anão? Humano? Elfo? Meio-isso? Meio-Aquilo?

Fez a lista? Então, essa é a lista que você NÃO deverá usar. É um clérigo, então... Quem sabe um clérigo halfing, um clérigo gnomo... Use sua imaginação para fazer isso. Vamos ao clérigo Halfing.

 

Bizarro
___ Ver o que falta no grupo
___ Com a classe pegar a raça não comum

 

 

Clérigo Halfing, muito bom. Mas por quê?

 

Agora vem a parte maneira, montar o Background da sua bizarrice. Vale tudo para fazer isso. Lembre-se que por ser incomum a sua background terá que justificar a escolha da classe pela raça e afins. Mas não perca muito o sentido da coisa.

 

Bizarro:
___ Ver o que falta no grupo
___ Com a classe pegar a raça não comum
___ Por que sou bizarro?

 

 

E pronto, tadã, meu bizarro ta pronto. Ou mais ou menos.

 

Ok todo bizarro tem coisas bizarras. Nessa parte sairei do exemplo do Clérigo Halfing e irei citar um exemplo meu.

Um Bardo “Ogro” que usava como instrumento um tambor e para bater no tambor um martelo de guerra. A história era que ele vinha de uma família de bardos com todo uma coisa pomposa, mas foi amaldiçoado na barriga da mãe e saiu meio deformado, com uma força escrota e bla bla bla. Por ser desajeitado e ter força não pode tocar instrumentos finos, flautas se quebravam, cordas de violões se partiam e por ai vai. O tambor era algo raro e extra-resistente, o martelo ele aprendeu a manusear bem. Saiu de casa para se livrar da maldição e ser o orgulho da família. Enquanto viajava aprendia a tocar.

Bizarrices Mórs:
1- Não conseguia não tocar o tambor. Tinha batuque para marcha, para a comida, para antes da batalha, para depois da batalha. (Todos fielmente representados pelo jogador na mesa.)

2- Qualquer um que falasse que ele não era um bardo ou que tocava mal invocava uma fúria avassaladora sobre si. O que fez com que ele atacasse um membro do grupo no inicio...

Enfim, me foi muito divertido interpretar isso. Bizarros são legais, mas enjoam se você ficar fazendo direto, faça um de vez em quando e garanta risadas xD

 

 

-_-_-_-_-_-_-_-_-_-

 

Estou em recesso criativo e não consegui um post bom e grande dessa vez.

O que é excelente para aqueles que estavam reclamando que só postávamos textos gigantescos.

Bom, tentarei o próximo voltar à normalidade e postar mais rápido também.

 

Novamente: Se gostou faça propaganda, nós seremos muito gratos a vocês que fizerem.

E agora estarei abrindo o e-mail para, alem de criticas e sugestões, se você quiser enviar um artigo, escrever algo, envie que poderá ser publicado com todas as devidas referencias. (para tal, coloque tudo o que você quiser que seja dito no antes/pós do seu texto. Se você quer ser chamado pelo nome apelido e se quer que seu e-mail seja divulgado).

 t.dragaoazul@gmail.com

Vida longa ao Dragão. Hora de trabalhar.

Um comentário:

Artemis disse...

Personagens bizarros realmente são muito divertidos.

Cruel tirar o arco de um elfo, mas não nego que ri muito imaginando o Gimli cantando........

Outra coisa legal é ignorar padrões como "guerreiro que usa espada é do elemento Fogo" e "menina doce e bonitinha do grupo é a healer = elemento Água". Mas isso eu faço nas minhas historiazinhas secretas.