sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Mestres - Aqueles que nem sempre ajudam.

Olá, e sejam bem-vindos a nossa humilde Taverna. Meu nome é Musashi e estou aqui para ajudar o Kirano com os assuntos que mais nos interessam (ou não) sobre RPG.

Eu estava atualmente sem muita inspiração pra fazer nada, e os inúmeros RPGs que estava jogando atualmente não estavam colaborando com isso, mas uma dose de musicas psicodélicas realmente fazem o meu consciente e meu subconsciente trabalhar melhor e agora estou aqui mandando uma dica para os mestres de plantão.


BATALHANDO CONTRA O MESTRE?

É meus amigos, se vocês acham que isso é apenas algo que passa pela minha mente insana estão muito, mas muitíssimos enganados. Alguns mestres ainda não conseguem perceber o poder que tem em mãos e realmente jogam contra os jogadores, estou aqui para dar umas dicas de como poder mudar isso.

“Éramos sete, um bárbaro Meio-Orc, um ladino Halfling, um monge, uma guerreira, um guerreiro, e um clérigo Humanos, e eu, um feiticeiro Elfo. Estávamos a procura dos anéis de poder que nos permitiriam encontrar a mulher que tinha seqüestrado a filha do rei daquele império. Já tínhamos pistas de onde um daqueles artefatos se localizava, e fomos parar em uma caverna onde fomos capturados por um grupo enorme de Kobolds que por fim nos soltou e nos mostrou o caminho para matar a besta que eles tanto falavam. O cheiro de podridão no lugar era muito forte, e o caminho por onde nos dirigíamos era estreito e escuro, nossa visibilidade só não era nula por conta das tochas que carregávamos. Chegamos finalmente ao lugar onde era o covil da criatura, algo era visível sobre um altar de pedra, o maldito Ladino correu para busca-lo e praticamente no mesmo instante foi desintegrado, logo após isso uma criatura apareceu do escuro, possuía olhos nas pontas dos tentáculos que balançavam por cima de um olho maior enquanto levitava sobre alguns centímetros do chão, era um Beholder e estava a nos encarar.”

Isso que eu acabei de narrar foi uma das campanhas que jogamos com um amigo nosso narrando. Quem já jogou D&D alguma vez na vida tem idéia do que é um Beholder e o que ele pode fazer, não é uma criatura extremamente forte, porem oferece certa dificuldade, e se os personagens forem todos do 2° nível é basicamente uma fera imbatível. E é disso que resolvi falar aqui, o mestre jogando contra os personagens.

O que quis dizer com toda aquela narração lá em cima foi que as vezes alguns mestres perdem a noção do poder que possuem em suas mãos e acabam pondo desafios quase impossíveis frente aos personagens. Não se sabe realmente o motivo dessa falta de senso, talvez seja o costume do mestre de enfrentar algo e agora para se satisfazer acabar enfrentando os jogadores, ou algo muito alem da nossa compreensão.

Bem, se formos resgatar os princípios do RPG o mestre é basicamente o papel mais importante de toda a mesa, já que ele cria a história onde os personagens estarão inseridos e é responsável pela diversão dos jogadores e inclusive dele mesmo. Então será que a questão dos desafios intransponíveis não acaba tornando o jogo meio chato e impossível?

Então a dica pros mestres é começar a ver o tipo de coisas que desafiam os PCs, já que não somos semi-deuses que vencerão tudo que vier pra frente. E se quer dificultar pros personagens, então porque não por alguns desafios inteligentes e não apenas um Dragão Cromático Vermelho Grande Ancião?

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Bem essa foi minha dica e espero ter ajudado, depois eu apareço dando mais dicas importantes (ou não) pra vocês. Agora tenho que ir atender os outros clientes, obrigado e volte sempre.

Obs:. Recado da equipe da Taverna como um todo. D3system, blog muito conhecido de RPG, começou uma campanha séria de divulgação do RPG, como esta casa foi feita também com esta intenção estamos colocando um link para a página deles que contém a explicação do evento e como participar:

A quem interessar leia e participe.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Personagens Pt2? NÃO!

Muito prazer! Aqui quem vos fala é a nova taverneira desta... bem... taverna.

Eu sei... Sei que estão loucos para que a sessão de RPG comece(?), e o assunto acerca dos personagens precisa continuar para auxiliá-los.

Mas como minha Consciência (a.k.a. Kirano) pensa muito diferentemente de mim (e escreve melhor, diga-se de passagem) darei aqui o meu DEPOIMENTO sobre criação de personagens que não se parecem comigo!

Utilizarei três exemplos curtos de três sistemas diferentes que no momento estou jogando. (Sim, estou jogando simultaneamente; não, não estou jogando em mesas, estou jogando em fóruns; e SIM, eu sou louca!)

Criação de personagem by Tifa

Primeiro passo: Defina o nome da personagem.

Por quê? O nome é a pior parte! Sou péssimo(a) com nomes!

Sou péssimo(a) com nomes!

Sim, eu também sou péssima com nomes. Dica da tia Tifa para os jogadores desesperados: entrem em algum site de nome, tipo o Behind the Name (http://www.behindthename.com/), escolha um nome que o agrade e voilá! Pronto!

O nome é a pior parte!

*tabefe* COMO ASSIM O NOME É A PIOR PARTE?! Tsc, tsc, tsc... Coisa feia!
Preste bem atenção: O nome que você dá para o seu personagem AJUDA na hora de criar a história! Então tome extremo cuidado na hora de definir o nome de seu personagem.

Por quê?

Por quê? Oras. Porque eu sou experiente no RPG e eu mandei!

Falando sério agora: se o objetivo é não criar mais aquele personagem idêntico a todos os outros, por que não criar uma história TOTALMENTE diferente da sua vida? Para fazer isso uma boa ferramenta que irá ajudá-lo é o nome.

Não acredita? Pois bem, sente-se e enjoy the show!

Exemplo 01 - D&D

Primeiro passo: definir a raça e a classe. (drow assassina)
Segundo passo: escolher uma imagem que exemplifique a personagem. (no caso a drow de lineage)
Terceiro passo: nome.

Mas calma aí! Você não tinha dito que o primeiro passo era o nome? E pra quê imagem? E ONDE DIABOS VOU ENCONTRAR NOMES DE DROW?

Como eu havia dito anteriormente: estou jogando em fórum na internet, então uma imagem SEMPRE auxilia. E, sinto informá-los, mas existem mestres que EXIGEM a imagem dos personagens dos jogadores. Convivam com isso.
Em relação a onde encontrar nomes de drow, bem... O Santo Gúgol (a.k.a. Google.com) está aí exatamente para isso! Digite: nomes drow e ele lhe mostrará um site com tudo o que imaginar!

Continuando:
Nome: Kronnoluor da Hunzynge

Por partes: Kronnoluor - Expert em venenos à espera de sua presa - "Kron" veneno, "nolu" expert, "or" presa.
Hunzynge - Irmandade da Ruína - "Hun" Irmandade (Sisterhood), "zynge" ruínas.

Quarto passo: Personalidade/História - É neste momento que você decide a história ou a personalidade da personagem OU os dois!

História: A Irmandade da Ruína foi criada pelos drows sobreviventes de uma cidade destruída. O objetivo desta Irmandade é juntar sob sua influência os melhores guerreiros, assassinos e magos, para que eles possam se vingar do destruidor de sua cidade. Qualquer um pode se unir à Irmandade, basta que seja um expert e passe em um único teste. O teste consiste em se matar todas as pessoas que saibam de sua existência. A drow que recebeu o nome de Kronnoluor já havia assassinado todos os conhecidos quando foi procurada pela Irmandade. Ninguém sabe o verdadeiro motivo pelo qual ela fez isso.

Personalidade: Fria, calculista, de poucas palavras, odeia andar em grupo.

Este foi o resumo da história e da personalidade da Kronnoluor. Viu como é bem simples conseguir diferenciar o personagem de você?

Acho que já deu pra perceber que eu não sou fria, e nem de poucas palavras...
E falando em (não tão) poucas palavras, vou ficar por aqui... LOGO, não, não publicarei os outros DOIS exemplos. Acho que minha Consciência vai querer me matar depois que vir o tamanho do meu pequeno post...

Então é isso...

Venham, sentem-se e bebam em honra do Dragão!

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Personagens - Pt I

Bem Vindos novamente a esta nobre casa sobre nosso Dragão Azul.

Segundo post não fez tanto sucesso quanto o primeiro, por mais que tenha tido maior propaganda. É triste, é triste.

Prometi no final do post passado uma adaptação. Infelizmente não a trarei tão cedo. Preciso juntar mais informação para adaptar... É triste, é triste.

Vamos as boas novas, estou negociando uma nova pessoa para a equipe da taverna. Já que o Musashi e nada por enquanto estão sendo a mesma coisa.

E agora vamos ao que interessa hoje, o artigo de hoje terá um tema que me surgiu por acaso, enquanto conversava com uma amiga (Djuly(que quase me espancou pra eu citar o nome dela no blog quando disse que eu ia fazer da conversa um artigo)) sobre RPG e ela reclamou que ela não fazia bons personagens pelo simples motivos que todos eles refletiam a personalidade dela. Como, tecnicamente, esse é um problema que assola a grande maioria dos novatos (e alguns veteranos) do RPG, decidi escrever sobre ele, para começar uma série de matérias sobre Personagens. Vamos lá!

PERSONAGENS PT I

Eu e meus vários eu.

O RPG começa, empolgação a mil, você monta seu personagem, imagina mil coisas e o jogo começa. Então você percebe que seu personagem tem um estilo muito parecido com o seu e com o personagem anterior, que tinha um jeito muito parecido com o anterior... E o ciclo não tem fim. Se acalme, esse problema não é só seu. É difícil interpretar outra pessoa se não há algo a seguir, algo em que se fixar. RPG é um exercício de criatividade e imaginação, mas não precisa ser tão difícil. Mas sempre há uma saída. Quer mudar e não sabe como?

A resposta é tecnicamente simples. Crie um personagem com múltipla personalidade. Uma delas será igual a você, pelo costume, a outra terá que ser diferente e peça para o mestre e/ou os outros jogadores falarem "isso é mais da outra personalidade". Para melhorar, coloque a troca de personalidade com algo completamente aleatório. Pronto, você está treinando a interpretação de personagens diferentes ao mesmo tempo. Está uma solução básica para quem ta começando, mas extremamente difícil. Criar duas linhas de raciocínio diferentes ao mesmo tempo é complicado. O que um pensa o outro não pode pensar. Dificulta ainda mais pelo fato de que, na maioria dos casos, a memória não é compartilhada, então o que uma personalidade presencia a outra não sabe. Mas ao sobreviver duas campanhas assim você poderá dizer que já consegue sair do padrão de personagem.
Dica: anote o que cada um presenciou em duas folhas separadas. Isso ajuda, e muito, na hora da interpretação de memória.

Mas, isso é complicado, trabalhoso e eu não sou louco, não sei pensar como dois ou mais ao mesmo tempo.

Certo. Para você que não quer nem tentar uma solução tão bizarra quanto essa, acalme-se. Você não ficará preso durante muito tempo ao seu padrão. Há um jeito mais simples, porém não tão eficaz. Ao montar o background do seu personagem, geralmente você coloca alguns traços de personalidade. Faça uma pequena ficha com esses traços de personalidade, além de outras informações sobre o perfil psicológico do seu personagem. Algo mais ou menos assim:

"Meio anti-social. Não gosta de conversar. Fala pouco e sempre muito direto nas conversas. Jamais toma iniciativa de ir falar com alguém, e se for pedido para ele fazer, terão que pedir muito bem para isso. Costuma olhar nervosamente para gente estranha..."

E por ai vai. O ideal é você fazer duas cópias dessa ficha, uma para você e outra para o mestre.
"Por que essa forma não é eficaz?" Vocês se perguntam, e a resposta é simples. Poucos jogadores conseguem se policiar tanto para seguir um papel a sua frente e mesmo assim, se não for muito detalhado a ficha dará possibilidades de você cair na rotina de seu personagem.

E eu sou o mestre, não preciso tomar conta de interpretação... Ainda bem.

Você, mestre de campanha, que pensa isso está redondamente enganado. Uma boa interpretação de personagens diferentes além de aumentar a diversão de uma mesa contribuem para o desenrolar significativo da história. Além de por isso as conversas de jogadores diminuem e viram mais conversas de personagens.

Ok, realmente, ajuda. Mas quem interpreta são os jogadores, não os mestres. Isso é certo, mas o mestre pode ajudar e muito. Nos dois meios que eu indiquei há possibilidade da ajuda do mestre. Outra ação que existe por ai é o chamado XP de interpretação. No qual ao fim de cada sessão o mestre da um XP por interpretação aos jogadores. E com o XP de interpretação você pode começar a regular as conversas de jogadores, pois quanto mais os jogadores trocarem idéias como jogadores, menos interpretação terá.



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Fim de mais um post. Devo passar os próximos posts falando do mesmo tema. Mas com outros assuntos e dou liberdade dos outros taverneiros aproveitarem o tema.
Espero em breve estar apresentando o novo membro da taverna.
Lembrando novamente, comentários são sempre bem vindos. E podem mandar e-mails:
t.dragaoazul@gmail.com

E a lista de precisa-se da Taverna (copiada e colada):
Entendidos: Se você entende BEM de um sistema (ver a lista abaixo) entre em contato, precisaremos de ajuda para montar adaptações, não somos exclusivos de um sistema, então queremos apresentar módulos adaptados para uma variedade boa de sistemas, mas eu e o Musashi não dominamos TANTOS sistemas assim, e nem tão bem.
- Daemon
- Storryteller
- Gurps
- D&D (4.0 / 3.5)

Está na ordem de necessidade. O trabalho não é difícil, o material para a adaptação provavelmente quem fará sou eu, bastando praticamente analisar e ajudar com detalhes de regras.

Taverneiros: SIM! Precisamos de taverneiros, dois ainda é pouco. Precisamos de taverneiros para serem centrados em sistemas, pois já temos dois taverneiros Gerais, não proibindo é claro de que os outros possam postar matérias de conteúdo geral. O número não é regulado.

Interessados nas vagas entrar em contato via e-mail.


Vida longa ao Dragão. Hora de trabalhar. (aquela rima estava horrível, mesmo não sendo minha intenção fazer aquilo)

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

RPG e Outros ptII - Novatos, ONDE?

Bem Vindos de novo a nossa querida casa.

Primeiro agradecer as visitas e comentários.

Depois indicar o e-mail do blog:


t.dragaoazul@gmail.com


Sinta-se a vontade para mandar o que quiser para ele, mas dependendo do que disser, a resposta poderá não ser tão educada

.

Dessa vez VOCÊS pagam suas bebidas, uma taverna não ganha nada se os clientes não pagarem.


Meu primeiro post foi um sucesso (com comentários para aquele post, é um sucesso).

Como prometi, darei continuidade ao tema abordando outra parte do tema: “RPG e os Outros”, que é:


Novos Jogadores, como atraí-los.


Não tem muito novato? Mea Culpa.


Certo, nos fizemos essa casa pensando nos novatos, para eles encontrarem um local de pesquisa e entendimento sobre seu jogo. Mas para fazer material para novatos TEM QUE TER novatos. Embora o preconceito esteja diminuindo, o RPG ainda não é divulgado como deveria...

Por quê? Por NOSSA culpa. Sim, isso mesmo, minha e sua e de todos os outros que jogam RPG a mais de 5 anos.

Ok. Vamos explicar. Jogamos RPG a mais de 5 anos, já podemos ser considerados veteranos nessa arte, dominamos pelo menos um sistema em sua integra de regras e conhecemos outros sistemas. Mas a gigantesca maioria dos jogadores assim é acomodada. O que eu quero dizer com isto? È simples, nós temos um grupo fixo ao longo dos anos, não nos esforçamos para trazer ninguém novo ao ritmo do jogo, quando trazemos,normalmente, é alguém que já joga e soube que seus amigos tinham um grupo e quis participar.

Queira negar seu comodismo ou não, se você não fez com que novas pessoas adentrarem no mundo do RPG você se enquadra no grupo ao qual eu estou citando.


Ok. Estou envergonhado. Como posso mudar?


Embora pareça uma bronca, a parte anterior foi mais atentando a realidade. Pois eu também sou acomodado. Embora já tenha feito muita coisa para trazer novatos, nos últimos anos eu parei de lutar essa causa por motivos mais pessoais (estudos, trabalhos e afins) e larguei, estou tentando voltar a fazer algo para arrecadar novatos (esse blog também faz parte da iniciativa xD).

Mas vamos ao assunto do tópico, como mudar esse quadro? A maneira mais simples é se você domina um sistema, pegue um grupo aleatório de amigos seus que NUNCA ouviu sequer falar de RPG (ou só ouviu falar mal), chame-os para jogar e tente introduzir eles (ELES, não NELES) no mundo fantástico do RPG.

Se você não é pessoa para pequenos passos quer logo fazer o mundo agradecer sua existência, existe outra maneira:

Mais complicado que fazer com amigos é fazer com desconhecidos. Eu experimentei isso durante 1 ano e meio de minha vida. Tenho que dizer que é um trabalho pesado. A maneira que eu usei foi ir à busca dos novatos em colégios, já que eu tinha 15 anos. Você pode fazer o mesmo, é onde irá achar mais gente com a mente receptível para a idéia que está sendo levada. Se não quer ir a colégios, eventos de Anime, eventos Rock e outras coisas do gênero são um ótimo local também para se abrir uma mesa/palestra/oficina sobre RPG. Para trabalhar o texto vou usar o exemplo que eu fiz, que é em escolas.


Sou um deus e irei mostrar o RPG às crianças do Mundo!


Bom, quando eu fiz isso, eu tinha ajuda de mais dois amigos. Tenho que entrar na historia para enquadrar no artigo o exemplo.

Estudei o ensino médio num colégio técnico particular, que era extremamente liberal. Na semana cultura (o que todo colégio praticamente tem ou uma semana ou um dia) do meu primeiro ano, no quadro de oficinas/palestras tinha “RPG”. Como alguém que jogava e pensava que colégios nunca iam aceitar o jogo, cai eu mesmo na pegadinha, pois de inicio pensei que era “Reprogramação de Postura Global” (ou seja lá como se escreva por extenso o significado desta sigla). Mas errei feio, era uma mesa de jogo, da qual participei. Empolgados com a idéia de que um colégio disseminasse o RPG queríamos apresentar a idéia aos colégios dos outros dois. Fizemos isso de forma mais seria possível e corremos atrás de material pró-RPG (embasamento da psicologia, argumentos contra qualquer coisa que pudesse falar contra o RPG, enfim xD algumas coisas que eu devo falar aqui mais pra frente) e apresentamos a idéia aos coordenadores dos colégios. Um deles aceitou a idéia e nos cedeu 1 sala de um evento que teve num sábado do colégio. Fiz a palestra e no final montamos mesas de jogo. Após isso, fizemos em colégios de conhecidos, mas a grande maioria rejeitava a idéia.


Pois bem, a iniciativa é mais ou menos essa, vá num colégio (se você tiver amigo/parente que estuda nele melhor ainda). Apresente à coordenação/direção deste colégio a idéia da palestra de maneira seria e organizada. Seus argumentos serão postos a prova aqui. Se aceitarem, só falta marcar o dia, pedir divulgação e pronto. Basta então preparar uma mini-palestrar de apresentação do que é RPG, se preparar para lutar contra preconceitos (vide meu post anterior) e depois fazer mesas de jogo. A idéia básica é simples, a pratica é complicada.

Para a palestra e argumentação com o colégio é necessário alguém que não tenha timidez, e que saiba expressar idéias de forma clara. E arquitetar material para convencer que o que você vai fazer tem ao menos um uso de aprendizado é difícil. Se alguém quiser fazer isso, contate o e-mail da taverna que ajudarei de todas as formas possíveis.


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BOM.


Fim de mais um post. Novamente peço comentários e idéias sobre o que escrever. “RPG e os Outros” já acabou (eu acho xD não me vem mais nenhuma idéia sobre o que escrever deste tema). Estou trabalhando em material de jogo (uma adaptação u.u surpresa sobre qual será e em que sistema) e em mais matérias.


Ao fim deste tenho uma pequena lista de precisa-se para a taverna:


Entendidos: Se você entende BEM de um sistema (ver a lista abaixo) entre em contato, precisaremos de ajuda para montar adaptações, não somos exclusivos de um sistema, então queremos apresentar módulos adaptados para uma variedade boa de sistemas, mas eu e o Musashi não dominamos TANTOS sistemas assim, e nem tão bem.

- Daemon

- Storryteller

- Gurps
- D&D (4.0 / 3.5)


Está na ordem de necessidade. O trabalho não é difícil, o material para a adaptação provavelmente quem fará sou eu, bastando praticamente analisar e ajudar com detalhes de regras.


Taverneiros: SIM! Precisamos de taverneiros, dois ainda é pouco. Precisamos de taverneiros para serem centrados em sistemas, pois já temos dois taverneiros Gerais, não proibindo é claro de que os outros possam postar matérias de conteúdo geral. O número não é regulado.


Interessados nas vagas entrar em contato via e-mail.


Por hoje é só (SÓ???)


Longa vida ao dragão e vou pra traz do balcão (não x.x não era pra rimar...)

terça-feira, 11 de novembro de 2008

INAUGURAÇÃO DA TAVERNA - Vinho por conta da casa

Iniciando mais um projeto impulsivo.
A Taverna do Dragão Azul, será um blog para os hobbys que fazem a diversão de muitos, mas nem tantos. Inicialmente falaremos somente de RPG, depois, conforme for, devemos falar sobre outras coisas, como Card Games e outros. Como todo blog de material assim, sua opinião é bem vinda.

Apenas explicando que não faremos copia indiscriminada de materiais. Se o que postarmos for algo de outra pessoa, conterá nome e referencias, se a pessoa assim desejar, e só será postado com permissão expressa.

Por enquanto sou apenas eu, Kirano, e um amigo, não sei do que ele vai se chamar, esperem ele se apresentar, que postaremos aqui. Mas estamos tentando arrebanhar mais pessoas para esta nobre casa.

Como primeiro tema eu deixei alguns amigos escolherem sobre o que eu iria postar, dentre alguns temas que eu estava afim de escrever. O tema ganhador foi: RPG e os Outros.

Pequena abordagem sobre RPG e visão do mundo, isto é, maioria das pessoas, sobre ele.



RPG e os Outros



Como começar um texto disso?


Tentarei organizar minha idéia por tópicos. Mas para começar, o que melhor cairia como introdução para este texto, é uma apresentação básica, e muito utilizada, do que é RPG. E depois jogando idéias que só a definição do que é RPG já causa nas pessoas.


RPG, o que é esta sigla?


R(ole) P(aying) G(aming). Jogo de interpretação. Basicamente é um jogo de interpretar personagens, com regras definidas. Quando você diz isso, o preconceito já age na mente de muitas pessoas:


“Que coisa chata!”

“Não sou ator, pra que vou ficar jogando isso?” (EU JÁ OUVI ESSA)


Além dessas, há aquelas idéias já postas na mente das pessoas:


“RPG é coisa do diabo!”

“RPG é coisa de Nerd!”

“RPG é coisa de retardado que não gosta de viver no mundo real”


Enfim, já presenciei cada uma dessas frases ao longo do tempo que sou rpgista e luto para que o hobby comece a ser bem visto por todos. A maior parte desse texto vem de uma “palestra” que eu fazia quando tinha um grupo que íamos em escolas apresentando idéias e tentando convencer ao diretor/coordenador de nos ceder um dia ou algumas horas, utilizando material sério como recurso de discussão. Mas pela pouca idade que tínhamos (de 14 a 16 anos) e por muitas escolas estarem fechadas a essa idéia, nós só conseguimos ir a algumas escolas e poucas aceitaram, e só uma nos cedeu 1 dia normal de aula, as outras nos colocaram naqueles eventos culturais que praticamente toda escola tem e que os alunos tendem a faltar.


Como vencer o preconceito?


- “Ah! Que coisa Chata!”


Frase mais dita quando você está apresentando o RPG para pessoas que nunca ouviram sequer falar dele. Quando você diz que o jogo é basicamente interpretar a grande maioria faz cara de tédio e desanimo. Então utilizar um método MUITO conhecido para explicar o jogo é extremamente válido. Comparar o RPG com as brincadeiras de criança:


Policia e Ladrão

Qualquer fingimento de ser um super herói


Quando você cita essas coisas, todos já passaram por isso (me refiro a todos, porque mesmo aquela criança que jogou bola de gude no carpete e soltou pipa no ventilador brincou de algo do gênero... Não sei quanto a essa geração que faz tudo via PC, mas essas brincadeiras são eternas... Assim eu creio...). Continuar no exemplo com outra situação muito presenciada por crianças:


“HÁ ATIREI! VOCÊ MORREU!”

“Não morri, tava com colete!”

“Mas eu atirei no rosto”


Enfim, a discussão continua de maneiras variáveis, lembrem de suas infâncias para saber como ela termina. E vejam, as crianças jogam RPG, rústico, mas RPG. Isso é simples e puro RPG, você está interpretando um papel, as regras apenas ajudam a quebrar essa discussão.


“Não sou ator, pra que vou ficar jogando isso”


Utilize a mesma coisa da de cima... Ou mande a pessoa a locais de uma galáxia distante.


“RPG é coisa de Nerd!”

“RPG é coisa de retardado que não gosta de viver no mundo real”


Ai estão os mais ditos por ai. Como tirar o rotulo “nerdistico” do RPG quando a maioria dos que jogam (incluindo aquele que escreve este material) SÃO NERDS?

Primeiro dizer que nem todo nerd é rpgista ajuda. Depois diga que nem todo rpgista é nerd e ta tudo resolvido. Mas o melhor é aconselhar a jogar um pouco. Sendo serio, esse preconceito só se vence jogando, não há argumento valido para quem pensa assim. Já tentei de tudo e nada deu certo, só alguns minutos de jogo.


“RPG é coisa do Diabo”


FINALMENTE!! Chegamos ao tabu.

Como matar o pensamento imposto por crenças, fé e afins? Como falar para aquela doce e inocente criança que o jogo não é demoníaco, principalmente sem atacar sua religião?

Tecnicamente é simples, os básicos argumentos já utilizados podem muito bem servir aqui. Nós interpretamos papeis quando jogamos, a liberdade e a imaginação são o limite de nosso jogo. Então alguns gostam de interpretar demônios ou outra coisa qualquer, assim como anjos. Enfim, a prova maior está que a interpretação é o jogo, se ele é demoníaco é porque nós queremos ser isso... =X



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E pra primeiro post já ta ótimo xD

Depois vou complementar a idéia ainda de “Introdução dos Outros ao RPG” inicialmente é só como lutar contra o preconceito que algumas pessoas já tem contra nosso hobby. E se você, leitor, que viu e gostou da idéia, quer ajudar. Há muitas formas:

1- Faça um template para nós, eu, kirano, logo farei um. Mas não gastei muitos pontos em skills para isso...

2- COMENTE! Por quê? Porque sua opinião conta para melhorarmos o conteúdo e sabermos o que postar em seguida.

3- De dica de algo que você quer, pode ser desde adaptação de algo para um sistema a qualquer outra coisa (menos fotos eróticas, isso você acha aos montes no Oráculo(Google)). Que, se estiver ao nosso alcance, tentaremos postar.